Semana passada a CUFA RS recebeu a visita ilustre de Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas no Brasil. Durante os dois dias de sua estada na capital gaúcha, pode conhecer algumas das propostas da entidade no Estado para 2011, como o Projeto Antidoto, previsto para iniciar em março, no Viaduto Imperatriz Leopoldina, no centro de Porto Alegre.
Há pouco mais de um ano a CUFA RS articulou a possibilidade de ocupar o espaço do Viaduto, em Porto Alegre, para montar uma estrutura e receber jovens para desenvolver atividades esportivas e culturais, com o objetivo de promover a prevenção à violência e ao uso de drogas e ainda, formar agentes sociais multiplicadores.Após as respostas positivas de cedência do espaço pela Prefeitura de Porto Alegre, a CUFA foi em busca dos parceiros que pudessem construir juntos uma proposta de intervenção social que oferecesse a toda a cidade, oportunidade de transformar as realidades de jovens que estão, hoje, em um vácuo social onde não há políticas ou ações que atendam às suas reais necessidades.
O projeto que tem as parcerias do Clube Internacional e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, com apoio do Grupo RBS e Prefeitura Municipal de Porto Alegre, pretende reunir jovens de diversas comunidades em atividades culturais e esportivas, com o objetivo de promover a transformação social com cidadania.
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Celso Athayde e Manoel Soares no Viaduto Imperatriz Leopoldina, futura sede do Projeto Antidoto |
Aproveitando a visita, Celso realizou reuniões com a equipe administrativa da CUFA RS sobre projetos Nacionais e as novas propostas locais, apresentadas por Manoel Soares, Coordenador da CUFA no Estado.
A presença de Celso Athayde no Estado é sempre uma oportunidade de trocar experiências e informações que fortalecem as relações locais e contribui para o planejamento de novas iniciativas e projetos.
O próximo encontro dos Coordenadores de todos os Estados será entre os dias 16 a 18 de Fevereiro, em Fortaleza- CE, no evento de posse da nova diretoria da CUFA Brasil e
6º Encontro Nacional da CUFA.
A Central Única das Favelas realiza a transferência da presidência nacional, MV Bill deixa o cargo e o transfere a Francisco Jose Pereira, o Preto Zezé, e Nega Gizza passa o cargo de vice presidenta a Karina Santiago, a cerimônia de posse acontecerá dia 16 de fevereiro do corrente ano às 10 horas no teatro José de Alencar em Fortaleza, Ceará, cidade natal de Preto Zezé.Desde 1998 a CUFA age como um pólo de produção cultural e através de parcerias, apoios e patrocínios forma e informa os cidadãos.

FRANCISCO JOSÉ PEREIRA DE LIMA (PRETO ZEZÉ) é coordenador geral da CUFA Ceará, articulador nacional da CUFA Brasil, produtor cultural, educador, membro do Conselho Nacional de Juventude, idealizador dos projetos Se Liga: o Som do Hip-Hop(pela Universitária FM 107.9 junto ao grupo Comunidade da Rima desde 1999),Ronda Cultural (parceria com secretarias estaduais de Cultura e Segurança Pública, lançado em 03/abr/09), Selva de Pedra - a Fortaleza Noiada (seminário em nov/08, documentário [DVD] e livro em finalização), Aliança Social contra o Crack (em formatação junto a órgãos e entidades parceiros).
Karina Santiago de Assis é Coordenadora de Projetos da Cufa Cuiabá; Produtora Executiva do Projeto Consciência hip Hop de 2006 à 2008; Produtora dos projetos Núcleo de projetos Maria, Maria: Núcleo que fomenta empreendimentos produzidos por mulheres em 2008; Produtora do Projeto Pixaim – Projeto de combate ao racismo e violência contra a mulher negra em 2007 e 2008; Produtora Executiva do projeto SERICUFA – Núcleo de empreendedorismo o de Geração de Emprego e Renda, através da silkagens de artes visuais; Co-Produção do Prêmio Unimed Receita de Cidadania de Responsabilidade Social em 2003. Participante do Fórum permanente de Cultura e Fórum de Economia Solidária da Baixada Cuiabana; Vice-presidente da CUFA Nacional.
“A CUFA começou, a mais de dez anos trás com as ações do Celso Athayde no Rio de Janeiro, região onde tudo o que acontece é visto por todo o país. Agora, neste momento em que o Bill e a Gizza democratizam as missões, sinaliza o reconhecimento do potencial da diversidade brasileira, já que todas as ações são pautadas na experiência de cada um, vivida em suas regiões. È também um marco que possibilita a descentralização de investimentos em ações sociais no Centro Oeste e no Nordeste”, afirma a vice –presidenta a ser empossada.
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